Tecnologia e longevidade, a revolução na palma da mão.

Tecnologia e longevidade, a revolução na palma da mão.

Desde que inventaram a internet e, depois, as redes sociais, parece que o mundo começou a girar mais rápido.

É verdade que a nossa percepção do tempo mudou – e a causa é explicada no livro “A revolução da longevidade – Viva com prazer e sabedoria a segunda metade da sua vida” (Ed. Alaúde).

Acompanhar o novo ritmo do mundo pode ser exasperante e cansativo, mas aumenta nossas chances de ter longevidade. Porque é o mesmo que estar conectado à vida. Ao nos mantermos atualizados, temos assunto para conversar com os mais jovens, com os filhos e netos. Estamos a par das novidades, do que acontece e somos mais participativos. Lembrando que o isolamento é o primeiro fator favorável às doenças demenciais.

Redes sociais podem ser irritantes, mas nos permitem falar com nossos parentes à distância. Em tempos de pandemia e quarentena, o que seria dos idosos sem as chamadas de vídeo via internet. O problema é que, mal aprendemos a mexer com um aplicativo, surge outro diferente, mais avançado, que nos obriga a sair do nosso lugar de conforto. Lembrando 1) que aprender algo novo exercita o cérebro e faz nascer novos neurônios – isso também é explicado em “A revolução da longevidade” –, 2) movimento = vida; imobilidade = morte.

Algumas dicas para quem quiser sacudir a poeira e se atualizar – a gente só tem a ganhar, acreditem:

  • Para começar, peça ajuda a um filho, neto ou, na falta destes, a um funcionário da casa ou do prédio. Os jovens, mesmo os menos escolarizados, sabem como mexer com tecnologia, eles nasceram nessa era e podem ajudar.
  • Nunca diga “faça por mim”. Peça que lhe mostrem e treine, junto com a pessoa, para fazer sozinho(a). A intenção é ter autonomia.
  • Em casa, sozinho(a) mexa no aplicativo de manhã, com a mente clara, e sem um objetivo definido. Brinque. Aperte os ícones e veja onde vão dar, para se familiarizar. Depois, numa segunda etapa, comece a usar de verdade.
  • Se emperrar em algum ponto, pergunte à própria internet. O YouTube (canal de vídeos que concorre com a TV) está cheio de vídeos curtos explicando de forma didática como usar este ou aquele aplicativo. Assista e pratique, vai aprender.
  • Baixe seus pré-conceitos. Respire fundo. O mundo andou e não podemos ficar para trás. Aliás, podemos, mas não é recomendável.

Valéria Martins é jornalista e escritora. O livro “A revolução da longevidade – Viva com prazer e sabedoria a segunda metade da sua vida” (Ed. Alaúde, 2021) está disponível nas livrarias das redes Leitura, Travessa e Nobel, e também na Amazon, impresso e ebook – https://amzn.to/3fTIig9

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